Ao assinar decreto das armas, Bolsonaro foi só improviso e trapalhadas

Sem dar “bom dia” ou fazer qualquer saudação, como recomenda o protocolo, Bolsonaro puxou o microfone para lançar uma frase de efeito que havia ensaiado. O microfone não funcionou. Um servidor esbaforido se dirigiu ao técnico de áudio: “Nelson, o microfone do presidente!”, repetia. Nelson garantiu que havia feito sua parte. Bolsonaro tentou falar assim mesmo, sem som, mas os cinegrafistas reclamaram.

Decreto de Bolsonaro garantirá duas armas por pessoa

Nesta quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, elaborou uma minuta de decreto encaminhada ao Palácio do Planalto que prevê esclarecer o que é a “efetiva necessidade” para posse de armas, que consta na lei como requisito. Conforme membros do governo que participaram da elaboração da minuta, a legislação atual deixa espaço para “subjetividades” na hora de avaliar uma solicitação de posse. A ideia é fixar critérios mais objetivos.