A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de olho na sucessão da PGR, quer evitar punição a Dallagnol, mas vai falhar, diz a Folha de SP.

Luiz Fux determinou preservação do material, e Alexandre de Moraes, o fim de investigações sobre magistrados citados. Falta a suspeição de Moro.

O ministro do STF Luís Roberto Barroso, aquele que convidou Moro e Dallagnol para fofocar em jantar sigiloso, critica vazamento de conversas pelo Intercept.

Procuradores aliados de Dallagnol dizem que um afastamento voluntário soaria como confissão de culpa e admissão de que Glenn Greenwald está certo.

Para ala Ala da PGR, a situação do procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol se tornou insustentável.

O ministro do STF Bruno Dantas ordenou à Receita que entregue, em até 15 dias, os números de processos que envolveram integrantes dos três Poderes.

Em conversas reservadas, conselheiros do colegiado dizem que procurador perdeu apoio de Dodge e usarão ação contra ele para afastamento do cargo.

Será que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, ainda acha que o crime compensa quando é ‘bem pago’?

O pedido solicita a “apuração de infração disciplinar” e o afastamento de Deltan do posto durante o processo, assim como o início de investigação para saber se os fatos narrados pela reportagem são verdadeiros e penalidade ao procurador caso sejam confirmados.

Aumenta pressão no Conselho do Ministério Público para afastamento de Deltan Dallagnol. A credibilidade institucional está em jogo.