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Não houve eleição e não há presidente
O que vimos foi simplesmente um processo sem condição alguma de preencher critérios básicos de legitimidade. Ou seja, uma farsa
Proposta de cobrar mensalidade em universidade pública é jogo desonesto
As universidades se tornaram, nos últimos anos, um dos raros espaços na vida nacional no qual há um retorno efetivo de investimentos para setores pauperizados e vulneráveis da sociedade. Cobrar mensalidade seria, mais uma vez, socializar os custos da crise para os mais pobres.
Quem esteve nas ruas entendeu que não há negociação com este governo
Bolsonaro não age como presidente, mas como chefe de gangue, com lógica e modos de chefe de gangue que procura surfar no ressentimento de seus recrutas.
Não há razão para reconhecer ou obedecer o governo Bolsonaro
Afinal, se o golpe não foi golpe, se a ditadura não foi ditadura, por que o governo atual também não poderia dar golpes que não são golpes e agir como ditaduras que não são mesmo ditaduras?
Dia 31 de março sempre será, na história deste país, o dia da infâmia e da vergonha
Em uma democracia, governantes que conclamam a população a festejar uma ditadura de assassinos, de corruptos e de torturadores que tomou o seu próprio país por 20 anos seriam objetos imediato de destituição.
Professores não estão na escola para andar armados antes do próximo massacre
Se o Estado não sabe como garantir a segurança, que não peça aos professores, essa classe tão demonizada exatamente por pessoas do porte do senhor Olímpio. Até a luta contra a violência está a ser terceirizada.
Moro se volta contra os que atrapalham o paraíso distópico de condomínio fechado
O que realmente os move é a possibilidade de aplicar uma política de guerra civil contra as classes que eles veem como ameaçadoras.
No Brasil, os sonhos de desenvolvimento e segurança viram pesadelos
O crime hediondo produzido pela Vale serviu ao menos para evidenciar a rede de banditismo na qual o capitalismo nacional é assentado.
Sr. Jair Messias, nossa bandeira ainda será vermelha
Não é contra o uso da bandeira vermelha feito por Estados burocráticos totalitários que ele se volta. É contra o seu significado originário e seu sinal de insubmissão.
Governo Bolsonaro segue lógica de guerra
Com ele, não há negociação alguma possível. Nem ele procura alguma forma de negociação com aqueles que não comungam com seus credos, que não louvam seus torturadores e que não acham que “é duro ser patrão no Brasil”.