Mês: outubro 2010
A largada e as estratégias do segundo turno
Nesta sexta-feira, começa uma corrida de 23 dias em busca dos votos de metade do eleitorado mais um voto, ao menos, o que colocaria o contemplado à frente do adversário. As estratégias para captar esses votos começaram a se desenhar nos primeiros programas eleitorais.
O ovo da serpente midiática
Estou bastante preocupado com a real situação política vigente hoje no Brasil. O processo eleitoral que definirá o rumo do país de uma forma que creio permanente está sendo desfigurado por um fenômeno. Enquanto escrevo, não sei se ao terminar este texto ele já terá sido ultrapassado pelos fatos de tal que é a velocidade com que factóides políticos se sucedem na dita grande imprensa.
As doze primaveras de Victoria
O aniversário de minha filha foi recebido por uma manhã gloriosa e ensolarada nesta São Paulo que nos vinha negando manhãs assim há vários dias. E Victoria despertou sorrindo.
Bullying eleitoral
Estou impressionado com um caso relatado pelo amigo Arnóbio Rocha, tuiteiro com quem dividi os corredores do hospital em que minha filha Victória e Letícia, uma das filhas dele, estiveram internadas ao mesmo tempo há alguns meses.
Irregularidade nas pesquisas só houve entre março e abril
Os meios de comunicação aliados a José Serra já começam uma nova ofensiva em favor de seu candidato. Essa ofensiva inclui manipulação de interpretação das pesquisas, retomada de denúncias contra Dilma e o PT e reprodução de campanhas anônimas de difamação destes, de forma a levá-las ao conhecimento do público sem, entretanto, dar-lhes apoio formal. Este texto, porém, abordará apenas as interpretações enviesadas das pesquisas.
Dilma e o aborto
A candidata do PT não pregou que médicos que praticassem o aborto tivessem permissão para fazê-lo ou que não fossem apenados por uma lei que hoje não lhes dá permissão para tanto. Não propôs que os hospitais públicos passassem a praticar abortos, tampouco.
Marina, as pesquisas e a comemoração do PIG
Há tanto a dizer – e tanta ansiedade para que seja dito – que me vi diante da dúvida sobre que assunto abordar primeiro. Imagino, então, que o melhor pode ser dar um panorama geral sobre os casos mais carentes de abordagem e, no decorrer dos próximos dias, ir detalhando o que direi agora sobre cada um deles.
Só a esperança não vencerá o medo
A campanha de Dilma optou por apanhar calada, sem se defender e, sobretudo, sem atacar. A mídia pôde tomar partido à vontade e a denúncia do partidarismo se resumiu a um discurso exaltado e destemperado do presidente Lula.
Solte a sua voz
Desde 2006, a maioria que escolheu quem governaria o Brasil teve que assistir calada ao discurso dos que perderam aquela eleição. Como este é um país continental, só quem tem acesso aos meios de comunicação de massa – televisão e rádio, sobretudo – pode emitir opiniões e ser ouvido por muitos, e esses grandes meios de comunicação pertencem aos que apóiam o grupo político ao qual os brasileiros negaram votos naquele ano.
Seu voto mudará a sua vida
Peço ao leitor que envie este texto a quem achar que precisa lê-lo. Imprima ou envie por e-mail. E sugiro que use o título acima. Contudo, se achar outro título melhor, fique à vontade. Só não deixe de dar estas informações a todo aquele que se enquadra no tipo de eleitor que o texto descreve. Mas faça isso já, porque a eleição é neste domingo.