Com delação e “barulhaço”, Cunha está mais perto de cair que Dilma

A semana termina muito mal para Eduardo Cunha. Além de ter ficado isolado no PMDB e de nem a oposição estar aderindo ao surto golpista com o qual ele pretende intimidar a presidente Dilma, o “barulhaço” durante o pronunciamento dele foi expressivo e juristas já discutem de que forma ele será afastado do cargo no âmbito do inquérito que corre contra si no STF. A situação de Cunha é bem pior do que a de Dilma, contra quem não existe sequer investigação.

Quem tem Cunha, tem medo; ao PMDB só resta a legalidade

Ao PMDB só resta ter muito juízo e não entrar na tática camicase de Eduardo Cunha e na do impeachment de Dilma. O partido tem muito a perder com uma ruptura institucional. Quase tanto quanto o PT. Na linha sucessória da Presidência, o PMDB tem o segundo, o terceiro e o quarto lugares. Se houver golpe, é muito provável que nenhum peemedebista assuma e que a Presidência acabe na mão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. O PMDB chegou aonde chegou graças ao seu pragmatismo. Não é um partido de tolos. Não vai se suicidar só para ajudar Eduardo Cunha.