Bolsonaro manda milícia tumultuar comício de Lula em Nova Iguaçu (RJ)
A polarização entre apoiadores do ex-presidente Lula e do deputado federal Jair Bolsonaro tomou conta da Praça Rui Barbosa, em Nova Iguaçu, onde o ex-presidente fez o último ato do dia da caravana que percorre municípios do Rio de Janeiro.
Cerca de 70 partidários de Bolsonaro, com faixas e palavras de ordem, fizeram protesto e o clima esquentou. A polícia militar fez um cordão de isolamento para evitar o confronto, que era iminente.
O protesto de militantes de Bolsonaro foi organizado por redes sociais e liderado por políticos ligados diretamente ao deputado federal e seu futuro partido, o Patriota/PEN. Entre eles estava Rodrigo Amorim, que foi candidato a vice-prefeito do Rio, no ano passado, na chapa de Flavio Bolsonaro, filho do presidenciável.
Os apoiadores de Bolsonaro negam que planejaram a provocação e disseram que os petistas é que partiram para agressão, com ovos e pedras, mas não explicaram por que 70 pessoas com o mesmo viés político estavam juntas e com faixas em um ato do adversário político.
No Brasil, o direito ao protesto é garantido constitucionalmente pela combinação de direitos elencados no artigo 5º da Constituição Federal:
Inciso XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Assista o vídeo da provocação dos bolsonaristas