Guerra da Lava Jato a Lula atinge seus advogados e possíveis sucessores

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A mais recente Operação da Lava Jato investe contra mais um petista de expressão, Jaques Wagner, ex-governador da Bahia e um dos nomes cogitados pelo PT para substituir Lula na eleição presidencial de 2018 caso o ex-presidente seja impedido pela Justiça de concorrer.

A delegada da PF que conduziu operação de busca e apreensão na residência de Wagner pedira a prisão temporária dele ao TRF1, de Brasília, que negou o pedido, continuando uma postura que aquela Corte vem demonstrando de não embarcar automaticamente nos ataques políticos ao PT.

Mas isso não é o pior, apesar de emblemático. Na semana passada, inventaram qualquer coisa contra os advogados de Lula para investigá-los por advogarem para a Fecomércio do Rio de Janeiro.

A acusação: foram os advogados que mais prestaram serviço a uma instituição que, ao que se sabe, nunca esteve na ilegalidade e, portanto, tem direito de contratar advogados.

Paralelamente, investigações e ações envolvendo casos escandalosos como os dos governadores de São Paulo acusados de receberem dezenas de milhões por facilitarem a vida de empreiteiras em obras omo o Rodoanel e o metrô de São Paulo, nem pensar.

Geraldo Alckmin e José Serra estão envolvidos até o pescoço com o ex-diretor da Dersa conhecido como “Paulo Preto”, mas quem seria o delegado da PF que teria peito de pedir busca e apreensão nas residencias de dois tucanos tão graúdos?

Não adianta. A Lava Jato roda, roda, mas termina sempre no PT após contornar casos ESCANDALOSOS envolvendo o PSDB.

É por essas e por outras que, recentemente, a Transparência Internacional divulgou estudo mostrando que, após a derrubada de Dilma Rousseff, a corrupção disparou no Brasil, já que o governo que garantia seriedade em fiscalização do Poder foi defenestrado.

O que sobra, hoje, é uma procuradora-geral da República que atua para acobertar o presidente que a indicou e um Ministério Público especialista em esquecer em gavetas inquéritos contra o tucanos e outros políticos blindados pela mídia e pela Justiça.