Alckmin tenta unir partidos de direita ao seu lado
Mais de 1 mês após o DEM lançar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como pré-candidato à Presidência da República e de o presidente Michel Temer admitir que pode entrar na disputa pelo Palácio do Planalto, a expectativa para os próximos meses é que os partidos de centro-direita se unam ao redor da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB).
Nos bastidores, caciques de siglas que integram a base do governo Temer apostam que PSD, PP, PR, MDB e DEM devem apoiar o tucano ainda no 1º turno.
Apesar de ter entre 6% e 8% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Datafolha, o ex-governador de São Paulo se destaca quando comparado aos concorrentes diretos.
Possíveis candidatos do MDB, Temer e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles alcançam, no máximo, 2% das intenções de voto. Já Rodrigo Maia oscila entre 1% e 2%.
Os partidos têm até 15 de agosto para registrar as candidaturas.
Sem candidato próprio após descartar a candidatura de Meirelles, a tendência do PSD é de apoio a Alckmin. O presidente da sigla, Gilberto Kassab, ministro de Ciência e Tecnologia, acertou a indicação para vice de João Doria (PSDB) na corrida pelo governo de São Paulo.
Também não lançaram presidenciáveis PP e PR, mas demonstraram apoio a Maia no lançamento da pré-candidatura. “Nós, do Partido Progressista, temos muita esperança em você, de você empenhar nossas bandeiras.
Sei que você vai percorrer esse país e os progressistas estarão ao seu lado”, disse o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), ao lado do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na convenção do DEM, em março. Uma eventual desistência do democrata poderia atrair o apoio dos 2 partid