Os “doutores” subestimam Lula até na prisão

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Estão dizendo que ex-presos da Lava Jato acreditam que “em pouco tempo” Lula “não suportará a solidão” que lhe foi imposta pelo isolamento em uma sala especial da Superintendência da Polícia Federal do Paraná

Um desses “ex-presos da Lava Jato” relata à jornalista Monica Bergamo que, ao chegar à prisão, entrou em depressão.

O curioso desse relato é que esse “ex-preso da Lava Jato” diz que “Até que outros presos começaram a comentar a novela e a oferecer chocolates”, ficou deprimido e que, “Com isso [os gestos amistosos], a cabeça até aguenta”.

Se outros presos começaram a oferecer chocolates, ele não estava isolado…

Na opinião dos mesmos condenados, diz a jornalista, “Lula demorará a entender que talvez fique um bom tempo preso. Segundo eles, é a fase mais dura da prisão pois todos os que entram no sistema acreditam que podem sair dele em curto espaço de tempo“.

A trajetória de Lula sempre foi marcada por lhe negarem o fato incontestável de que ele é uma daquelas pessoas acima da média em todos os sentidos. Os doutores, os bem-nascidos, os diplomados empertigados pelo papel que receberam e que acham que decreta quem eles de fato são, não querem enxergar o pau-de-arara, o peão, o “baiano” Lula.

Porque enxergar Lula como ele é deprime os arrogantes, os intelectualmente vaidosos, os favorecidos pela sorte, mas nem tanto pela natureza que dotou o maior líder político da história brasileira com uma resiliência e um intelecto acima da média.

As demostrações de carinho não vão cessar. Os muros da prisão não conseguem impedir o caminho, pelo ar, das vozes do povo que ama esse líder que tanto o ajudou; Lula ouve seu povo de dentro do cárcere.

Eles não sabem o que Lula enfrentou, eles não entendem quando ele diz que, nas condições em que está, tem mais do que tantos brasileiros que tentou – e quase conseguiu – resgatar a todos.

O objetivo da Lava Jato, da Globo e do capital ainda não foi atingido. Só estará completou quando conseguirem quebrar o espírito de Lula e fazê-lo ser esquecido. Mas símbolos não são esquecidos. Tornam-se imortais.