Juíza antipetista absolveu 2 vezes PM que matou pichadores
A Justiça decretou na sexta-feira (11) a prisão preventiva do ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, e seu filho Leandro por tentativa de homicídio de um manifestante em ato em frente ao Instituto Lula, em abril.
A juíza Débora Faitarone considerou que os réus “não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde”.
Pai e filho foram denunciados por tentativa de homicídio duplamente qualificado, pelo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Diz a juíza que “A liberdade dos acusados geraria, na sociedade, uma enorme sensação de impunidade e a impunidade é um convite ao crime”
É curiosa a postura da juíza Débora Faitarone porque em caso em que assassinatos se concretizaram ela absolveu duas vezes o acusado, segundo reportagem do portal R7 de novembro do ano passado.
Faitarone absolveu duas vezes o policial militar Danilo Keity Matsuoka pela morte do pichador Ailton dos Santos, 33 anos.
Esse mesmo PM já havia sido absolvido sumariamente pela mesma juíza em 19 de outubro de 2017 por outra morte.
O PM e outros dois policiais tinham sido denunciados pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) pela morte de Rafael Carvalho de Oliveira em 2 de janeiro de 2013, na rua Pedro Nascimento Ferrador, também na Mooca.
De acordo com a decisão assinada pela juíza, no dia do assassinato, a vítima estava com outros quatro adolescentes, que se encontraram para beber e usar drogas em uma praça.
Matsuoka e os outros dois policiais tinham sido denunciados pelo MP por homicídio e fraude processual. Segundo o MP, eles teriam “plantado” uma arma (marca Taurus, calibre 32) com a vítima e disparado com ela para forjar um confronto.