Dois anos após o Golpe, inflação dispara

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A inflação mensal nos supermercados em junho foi a mais alta dos últimos 18 anos, segundo a Apas (associação paulista do setor) e a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Houve aumento de 3,55% nos preços em relação a maio. A principal causa foi a paralisação dos caminhoneiros, afirma Thiago Berka, economista da entidade setorial.

“No início do ano prevíamos um crescimento de 3% a 4% nos valores praticados nos supermercados em 2018. Passado o impacto da greve, poderemos ver uma leve elevação no ano como um todo, mas nada que ultrapasse os 5%”, diz ele.

A maior parte dos preços já está praticamente normalizada, com exceção do leite, que ainda tem tido alta em julho, afirma Marcio Valle, diretor-presidente da rede Coop.

O produto foi um dos que apresentou a maior variação em junho (19,28%).

Além de uma parte da oferta ter sido descartada durante a crise dos caminhoneiros, o momento atual no mercado leiteiro é de entressafra, e a produção diminuiu devido à elevação dos custos.

Entre os itens que não tiveram aceleração na inflação estão produtos de higiene e bebidas alcoólicas.

“Houve até deflação no segmento de cervejas, por exemplo. Muito se deve às iniciativas da indústria para fazer promoções e aumentar o consumo da bebida durante Copa do Mundo”, diz o economista da Apas.

 

Com informações da Folha de S.Paulo.