Doria começa a descobrir o custo de seu estelionato eleitoral
Acabou a moleza. Os dirigentes de partidos que apoiam João Doria (PSDB-SP) na disputa pelo governo e já estavam preocupados com a evolução da campanha ficaram ainda mais alarmados com os resultados do último Datafolha.
O diagnóstico agora é o de que ele precisa se preparar para um embate duríssimo com os rivais, especialmente Paulo Skaf (MDB) e Márcio França (PSB), e não contar com a possibilidade de repetir o voo biônico que alçou em 2016, quando se elegeu prefeito de SP no primeiro turno.
Fuga para as montanhas Integrantes do núcleo duro da campanha de Doria apostam no interior do estado como o terreno onde há maior possibilidade de atrair novos eleitores. A rejeição do tucano é maior na capital e, historicamente, o PSDB vai muito bem fora da região metropolitana.