Advogado de agressor de Bolsonaro denuncia “grampo” da polícia
O advogado Zanone Oliveira Junior, que defende o agressor de Jair Bolsonaro, diz estar convicto de que seus telefones estão sendo grampeados pela polícia. “Eu não acho, eu tenho certeza”.
Para ele, a essa altura as autoridades federais já interceptaram as comunicações e até o sigilo bancário das pessoas ligadas a Adélio Bispo de Oliveira, que deu a facada no presidenciável.
Um dos mistérios do caso é quem paga os defensores do agressor. Zanone afirma que seguirá mantendo o sigilo, a pedido do contratante. E diz que até agora só recebeu uma parcela da remuneração pelo serviço —em espécie.
“Não foi feito nada em banco, não. Eu tive o primeiro contato com a pessoa, que me pagou a primeira parcela em dinheiro”, relata. “Dizem que já tem sete vaquinhas arrecadando recursos para o pagamento da defesa. Mas até agora nada foi repassado para mim.”
Ele relata também que “muita gente já me procurou em privado para ajudar o Adélio. Podem ser cristãos ou pessoas demoníacas. Não sei. Mas querem auxiliar”.