Com impacto de R$ 9,22 bi na economia, campanha dos bancários enfrenta reforma trabalhista
A Campanha Nacional Unificada da categoria bancária conquistou este ano reajuste de 5% – reposição total da inflação (INPC) mais aumento real de 1,18% – mais manutenção de todos os direitos históricos da CCT, além de novas conquistas. Com esse índice, a categoria terá aumento real acumulado entre 2004 e 2019 de 23,5% nos salários e 44,7% no piso.
“Todo ano o setor empresarial tenta fazer alarde com a inflação e dizer que os ganhos salariais geram aumento de preços. Na verdade os ganhos salariais geram demanda para as empresas e assim aumentam as possibilidades de investimentos na economia, possibilitando elevações na oferta de produtos e serviços, num ciclo virtuoso de crescimento econômico”, diz a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos bancários.
O reajuste de 5% nos salários da categoria bancária representa um acréscimo anual de cerca de R$ 2,5 bilhões na economia. Em âmbito nacional a PLR conquistada pela categoria bancária injetará por volta de R$ 7,036 bilhões na economia nos próximos 12 meses. Já na antecipação do pagamento o impacto na economia é de cerca de R$ 3,190 bilhões. Além disso, o reajuste de 5% nos auxílios alimentação e refeição da categoria bancária terá um impacto adicional de R$ 384 milhões em um ano. Somando o reajuste nos salários, vales e a PLR total o impacto da campanha salarial dos bancários 2018 será de cerca de R$ 9,922 bilhões.