Jornal inglês diz que Bolsonaro pode implantar ditadura
A cobertura da campanha no exterior prossegue com atenção à resistência das mulheres ou #NotHim —como registrou o título na página 10 do New York Times, para texto de Shasta Darlington.
No BuzzFeed americano, reportagem de Tatiana Farah perfilou “mulheres que estão lutando”, de diversas idades e de áreas como a favela de Paraisópolis.
Editora de internacional no NYT, JulianaBarbassa tuitou relato compartilhado por CecíliaOlliveira, do site The Intercept, e originado pela cantora Marília Mendonça, 23. Como noticiaram F5 e outros, Marília havia postado #EleNão, mas apagou e escreveu, com foto:
“Essa sou eu, aquela é minha mãe e aquele é meu irmão… Minha mãe tem recebido ataques tanto quanto o restante da minha família… Deixo aqui essa mensagem, e o meu profundo silêncio em qualquer questão que seja política.”
A consultoria Bites levantou que Jair Bolsonaro ganhou 600 mil seguidores no Facebook, YouTube, Instagram e Twitter desde o dia 16, segundo O Globo.
Paralelamente, seguidores seus atacam artistas que compartilharam #EleNão, como o grupo Black Eyed Peas, e lançam ações como o Movimento Unfollow Artista Rouanet!, visando até mesmo a cantora inglesa Dua Lipa.
No Guardian, “Bolsonaro pode arrastar o Brasil de volta à ditadura, advertem lendas culturais”, referindo-se a manifesto online. Listou, pela ordem, os músicos Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Mano Brown.