No dia dos professores, Haddad mostra o que fez e o que fará pela educação
Neste 15 de outubro, a melhor forma de homenagear as professoras e professores é mostrar que a educação tem de voltar a ser prioridade para o governo federal. Trabalho e educação são a resposta para o Brasil retomar seu rumo, e não há ninguém melhor para falar sobre o tema do que o melhor ministro da educação que o país já teve. Fernando Haddad foi ministro da Educação por quase sete anos e promoveu, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma verdadeira revolução na educação brasileira.
Haddad é professor universitário e vive do seu salário, assim como sua esposa, Ana Estela, com quem é casado há 30 anos. Por isso sempre valorizou os professores, profissionais fundamentais para a construção de um país mais justo e soberano.
Haddad assumiu o MEC em 2005, e em sua gestão, Lula sancionou a lei que cria o Piso Salarial Nacional do Magistério, que estabeleceu, pela primeira vez na história, um piso nacional para professores de escolas públicas da Educação Básica. Com a aprovação do piso, a categoria passou a ter um salário mínimo próprio. Quando a lei foi aprovada, cerca de 37% dos professores do país recebiam menos do que o piso, que, em 2009, primeiro ano da Lei, era de R$950. Em 2012, passou para R$ 1.451.
Como ministro, Haddad priorizou o investimento em todos os níveis da educação. Ele foi o responsável pela criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que atende a toda a Educação Básica, da creche ao Ensino Médio. Em 2007, criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para avaliar a qualidade do ensino nas escolas públicas e, assim, desenvolver ações para superar os principais desafios encontrados.
Em julho de 2007 o então presidente Lula sancionou a Lei n° 11.502, de criação do Sistema Nacional de Formação de Professores, que atribui à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a responsabilidade pela formação de professores da Educação Básica, uma prioridade do Ministério da Educação comandado por Haddad.
Haddad foi responsável também pela implementação do Ensino Fundamental de nove anos, as crianças das camadas pobres passaram a iniciar o ciclo de alfabetização aos 6 anos. E, pela extensão dos programas complementares de livro didático, alimentação, transporte e saúde escolar, antes restritos ao Ensino Fundamental, para toda a Educação Básica, da creche ao Ensino Médio.
O Plano Nacional de Educação é fruto de uma Conferência Nacional da Educação em 2009, quando Fernando Haddad era Ministro de Lula no Ministério da Educação, e foi aprovado enquanto Lei na gestão de Dilma Roussef em 2014, com validade até 2024. O PNE 2014-2024 é composto de metas a serem cumpridas pelo poder público, representados pelas entidades da federação (municípios, estados e o governo federal).
Na educação superior, Haddad criou o Programa Universidade para Todos (Prouni), programa que concede bolsas de estudo a alunos de baixa renda ou egressos do sistema público em instituições privadas de ensino. Foram beneficiados cerca de 2 milhões de estudantes.
Haddad ampliou e reestruturou o Fies, reduzindo os juros do financiamento, e o prazo de carência foi estendido para 18 meses. Após a implantação das mudanças, foram firmados mais de 1,16 milhão de contratos pelo Fies, até 2014.
Os governos federais do PT criaram 18 novas universidades federais e 173 campi universitários. A rede federal de ensino técnico também teve a maior expansão de sua história. Foram mais de 126 cidades que receberam câmpus de universidades federais e mais de 214 cidades que receberam câmpus de institutos federais.
Plano de Governo Haddad e Manu
Com Haddad, a educação será prioridade de novo!
Haddad vai investir na qualidade da educação, da creche à universidade e vai implementar o Plano Nacional de Educação – PNE. Vai enfrentar a crise do ensino médio, com a implantação do Sistema Nacional da Educação com a criação do programa doe Ensino Médio Federal.
O ex-ministro da educação, vai retomar a expansão do ensino superior e do ensino técnico, para incluir principalmente as pessoas mais pobres, fortalecendo e ampliando as universidades e Institutos Federais, o ProUni e Fies.
Outra proposta de Haddad é investir mais em creches, uma importante política para as mulheres e para a primeira infância. A educação básica voltará a ser prioridade, para garantir que todas as crianças de 4 a 17 anos estejam na escola.
Como professor, Haddad presidente vai melhorar o salário dos professores, retomando a política nacional de valorização e qualificação docente.
Bolsonaro, enquanto isso…
A grande proposta de Jair Bolsonaro na área da educação é implementar o ensino à distância até para crianças, para “diminuir o custo” e evitar a “doutrinação ideológica” das crianças. Ou seja: a proposta de Bolsonaro para a educação parece ser justamente acabar com a educação pública.
Ele também adora espalhar fake news referente a um suposto kit gay – que não existe nem nunca existiu – que Haddad teria distribuído nas escolas. É mentira, óbvio. Sabe o que Haddad realmente distribuiu na educação? Comida de verdade para a merenda escolar (com o Programa Nacional de Alimentação Escolar) e ônibus, lanchas e bicicletas para transporte escolar (pelo programa Caminho da Escola). Haddad foi também o ministro da Educação que mais distribuiu oportunidades para as pessoas cursarem o ensino superior:
Como disse Fernando Haddad, a fake news do kit gay é um desrespeito aos professores: “você acha que uma professora brasileira primaria ia aceitar esse tipo de coisa dentro da sala de aula. É um desrespeito ao magistério, é um desrespeito as professoras, é uma mentira deslavada de quem não tem projeto”.