Após novo boletim, porta-voz do governo evita falar em previsão de alta de Bolsonaro

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Boletim médico divulgado na tarde de hoje informou que o quadro pulmonar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) “encontra-se em resolução”, seis dias depois de ele ser diagnosticado com uma pneumonia bacteriana.

O comunicado não traz nenhuma previsão de alta hospitalar, mas aponta que o presidente “mantém boa evolução clínica, está afebril, sem dor abdominal”.

Além disso, ele segue com dieta leve e suplemento nutricional, com tolerância boa a esse tipo de alimentação, e realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular, alternados a períodos de caminhada.

Bolsonaro está internado há 16 dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal.

Diferentemente dos últimos dias, a divulgação do boletim médico não será sucedida de fala do porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros.

Por meio de mensagens à reportagem, Rêgo Barros evitou falar em previsão de alta. “Os médicos são os avalistas desta decisão”, declarou o porta-voz.

Rêgo Barros disse que Bolsonaro estará em condições de ter alta a partir de amanhã, mas frisou que a liberação depende da avaliação médica. “Os médicos são os avalistas desta decisão”, declarou.

Ainda de acordo com o boletim, assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo clínico e cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo, as visitas permanecem “restritas” por ordem médica.

A agenda de Bolsonaro hoje aponta apenas que ele não tem nenhum compromisso oficial.

Durante o almoço, Bolsonaro participou de uma conversa por telefone com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), e com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, que almoçaram juntos em Brasília.

Do UOL