Feito com dinheiro público, estreia do filme sobre Ultraje a Rigor atrai apenas 101 pessoas
A eleição de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil não trouxe apenas ele, mas toda uma horda de seguidores fanfarrões que teremos que aturar pelos próximo quatro anos. Roger Moreira, por exemplo, fundador do Ultraje A Rigor, bolsonarista e chato do Twitter de carteirinha, vive dando pernalongadas de batom que ninguém queria ouvir e passando pano pros escândalos da família Bolsonaro. Mas parece que o músico se concentra na política porque seus affairs pessoais não estou indo tão bem, não.
Na última quinta (31), o filme-documentário que conta a história do Ultraje a Rigor, intitulado Ultraje, estreou com a pior bilheteria entre os filmes nacionais em cartaz. Quem levantou a bola foi Fabiano Ristow, d’ O Globo, no Twitter, que postou que o filme foi visto por 101 pessoas neste fim de semana.
O número é o mesmo divulgado pela AdoroCinema, que também diz que o filme foi exibido em 20 salas nos últimos seis dias. Numa crítica à Folha de S. Paulo, o jornalista Ivan Finotti escreve que o filme mostra que a carreira artística de Roger “segue a cima do mimimi”, mas parece que não muito.
Pedimos à distribuidora do filme, Elo Company, que confirmasse os dados, mas a assessoria de imprensa informou que os números de bilheteria costumam ser divulgados apenas ao final das sessões.
Pra completar o desgosto de Roger, que disse ao UOL em matéria publicada no dia da estreia do filme que acreditava que o diretor Marc Dourdin não havia financiado o documentário via Lei Rouanet. A famigerada lei realmente não foi utilizada, mas o longa foi bancado por recursos de um edital de 2016 do ProacSP, um programa de incentivo da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
Da Vice