Bolsonaro, incapaz de ler Teleprompter, queria fazer pronunciamento de improviso

Destaque, Todos os posts, Últimas notícias

O presidente Jair Bolsonaro solicitou à sua equipe de comunicação improvisar no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na noite desta quarta-feira, no qual agradeceu ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pelo “comprometimento” na aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente não gosta de fazer leitura no teleprompter, equipamento que exibe texto para ser lido diante das câmeras, e não lhe agrada o resultado quando não fala espontaneamente.

Para ajudar o presidente, a equipe de televisão decidiu fazer uma alteração no teleprompter. O texto escrito todo em letras maiúsculas foi substituído por iniciais maiúsculas e as demais minúsculas para facilitar a compreensão das palavras.

Bolsonaro aprovou a mudança e auxilares avaliaram que o presidente conseguiu se sair melhor na leitura do discurso

Depois de agradecer a Maia no pronunciamento, Bolsonaro disse contar com o “espírito patriótico” dos parlamentares para aprovação na Comissão Especial, onde serão discutido os detalhes do projeto, e no Plenário.

— O governo continua a contar com espírito patriótico dos parlamentares para aprovação da Nova Previdência nessa segunda etapa e também, posteriormente, no plenário da Câmara dos Deputados.

O presidente, que já foi criticado por Maia por não se empenhar pela reforma, afirmou que, se o texto não for aprovado, o governo não poderá fazer investimento nas áreas mais importantes para as famílias como saúde, educação e segurança.

— É muito importante lembrar que se nada for feito o país não terá recursos para garantir uma aposentadoria para todos os brasileiros. Sem mudanças, o governo não terá condições de investir nas áreas mais importantes para as famílias como saúde, educação e segurança. Temos certeza que a Nova Previdência vai fazer o Brasil retomar o crescimento, gerar emprego e principalmente reduzir a desigualdade social, porque, com a reforma, os mais pobres pagarão menos. O Brasil tem pressa — finalizou.

De O Globo