Má fama de Bolsonaro EXPLODE no exterior
Palhaço, maníaco, ditador são alguns dos muitos nomes pouco lisonjeiros pelos quais Bolsonaro está ficando mundialmente famoso. Os micos que o país está pagando no exterior por conta de seu presidente estão nos causando recessão e desemprego. O maior jornal de economia do mundo chegou a chamar Bolsonaro de “maníaco”.
O jornal britânico Financial Times – nada, nada, o maior jornal de economia do mundo – desancou Bolsonaro, colocando-o como um problema ao sucesso econômico do Brasil. O título da matéria é “A promessa e os perigos do Brasil de Bolsonaro”
Estranhamente, houve quem viu nisso uma boa notícia. O tal site Antagonista, que comemora censura à concorrência e esperneia quando é alvo de censura, publicou uma nota escandalosa: “Financial Times vê avanços no Brasil”.
Vejamos porque é pura falta de vergonha na cara publicar uma manchete como essa sobre uma reportagem que chama o presidente do Brasil de “maníaco”.
O editorial “A promessa e os perigos do Brasil de Bolsonaro” do FT diz que o ministro da Economia, Paulo Guedes, luta contra os ministros do exterior e da educação, contra o presidente do país e seus filhos.
O jornal ainda afirma que o “instinto para o ultrajante” está deteriorando a imagem do Brasil. Diz o editorial:
“Os tuítes e pronunciamentos de Bolsonaro arriscam criar a impressão de que o Brasil é agora dirigido por um maníaco que ataca gays, odeia árvores e ama as armas e que é nostálgico dos dias de ditadura militar“.
Resta saber que investidor estrangeiro apostaria seu dinheiro em um país dirigido por um “maníaco” e que atrapalha o trabalho do único ministro que não é maluco – segundo o jornal britânico, claro.
Já o diário argentino Clarín – outro veículo tão ou mais de direita que o Financial Times – publicou o artigo “Quo vadis Brasil?” (para onde está indo, Brasil?), do economista neoliberal argentino Ricardo Arriazu.
O articulista pinta o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, como um maluco “antiglobalização” e reclama de OITO militares no governo. O economista de direita ainda critica os militares serem poupados da reforma da Previdência e lembra a queda gigantesca da aprovação de Bolsonaro junto ao mercado financeiro.
Quem acha que esse é o fundo do poço, saiba que nos Estados Unidos a imagem de Bolsonaro é ainda pior.
Só para termos uma ideia, a popularíssima e clássica banda de punk californiana Dead Kennedys divulgou cartaz de turnê que fará no Brasil e, em clara alusão a Bolsonaro e seus eleitores, mo stra uma família vestida com a camisa da seleção brasileira e maquiada como o palhaço Bozo. E, ainda por cima, segurando armas.
Para completar o mico internacional, em evento na Itália um dos juristas mais renomados do mundo, o italiano Luigi Ferrajoli, disse, publicamente, que a prisão de Lula e o impeachment de Dilma Rousseff foram frutos de um processo de perseguição política deflagrado por meio do uso das vias judiciais brasileiras.
Esse caos no governo do país e o vexame internacional já nos cobram um alto preço. Matéria da Agência Brasil – portanto, o próprio governo federal – mostra que a economia do país paga o preço pelas loucuras de Bolsonaro e do bando de idiotas que ele tornou ministros.
Segundo a reportagem, instituições financeiras do país reduziram pela oitava vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. Também subiram as projeções para o preço do dólar nos próximos meses, um claro sinal de desacerto na economia.
Como se vê, ter um palhaço e maníaco na Presidência – como dizem o jornal britânico e a banda de punk-rock norte-americana – custa caro a um país. E não serão só os que não votaram em Bolsonaro que pagarão pela loucura que cometeram seus eleitores ao colocá-lo no comando do país. Os prejuízos serão distribuídos entre todos. Democraticamente.
Confira a reportagem em vídeo