Temer pediu doação a bancos para Museu Nacional e número de doações foi zero
Uma fake news: Bolsonaro, a exemplo de Macron com Notre-Dame, visita o Museu Nacional e apela aos empresários para ajudarem na reconstrução. A primeira contribuição veio da brasileira Lili Safra, a mesma que, ontem, doou R$ 88 milhões para a igreja francesa.
Agora, os fatos. O incêndio foi em setembro, época de Temer — que lá não pisou. Ainda assim, o então presidente reuniu empresários (veja a foto no blog) e anunciou “a formação de um grupo com Febraban, Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e Vale” para ajudar com recursos na reconstrução do museu carioca. Mas, até agora, não pingou um tostão de qualquer um deles.
Diga-se a favor das empresas que, de lá para cá, não foi criada nenhuma “governança” independente e transparente, com o respaldo da sociedade, para canalizar eventuais captações. Além disso, os governantes do Rio (Pezão, Witzel e Crivella) desdenharam do tema.
De O GLOBO