Caravana Lula Livre encerra agenda em Manaus com ato em defesa da Universidade Federal do Amazonas

Todos os posts, Últimas notícias

A terceira etapa da Caravana Lula Livre encerrou sua passagem por Manaus na tarde desta quinta-feira (23) com ato em defesa da educação na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Além de Fernando Haddad, o evento contou com a presença de Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidenta nacional do PT. A comitiva chega ao Pará nesta sexta (24).

Primeira a falar no evento, a presidenta do PT relembrou o legado de Lula como o melhor presidente na área da educação da história do Brasil e alertou para o desmonte que está sendo feito por Bolsonaro: “É um período difícil. Esse povo neoliberal acha que é preciso tirar o dinheiro da economia para dar aos banqueiros. Não podemos mais aceitar esses desmontes. Esses não são os interesses da soberania nacional e nós estamos aqui para dizer ‘Bolsonaro, nós não temos medo de você’”.

Após a fala de Gleisi, os estudantes da UFAM prestaram uma série de homenagens a Haddad, um dos responsáveis por revolucionar a educação no Brasil quando esteve à frente do MEC.

O ex-ministro da educação do governo Lula iniciou sua participação dizendo que os professores talvez sejam as pessoas mais patriotas do país, porque estão todos os dias defendendo a educação dos brasileiros nas salas de aula. Aproveitando os estudantes reunidos, Haddad reforçou a luta que teve início no dia 15 de maio com as manifestações.

“A essa altura vocês já sabem que não lutam só pela educação, agora é a luta pela democracia. Não se trata só dele voltar atrás. Bolsonaro não respeita a democracia e ninguém que pensa diferente dele. O movimento educacional brasileiro é o único preparado para enfrentar esse desafio. Nós vamos proporcionar o renascimento do país”, reiterou.

O professor comentou também sobre a diversidade que existe no país e que ela deve ser respeitada – respeito que não existe por parte de Bolsonaro: “Essa nação é diversa. A cor da pele, as etnias, a orientação sexual. O que aconteceu na universidade tem que acontecer em todos os setores, porque hoje você entra na universidade e vê um Brasil mais representado, inclusive pelas mulheres, que são maioria nas produções científicas.”

Haddad ressaltou a força que o país tem, principalmente com a união dos estudantes, para enfrentar o desgoverno atual. “Ninguém mais pode ficar triste depois do dia 15. Esse país tem força. No golpe de 64 os estudantes eram em torno de 200 mil. Hoje, vocês [estudantes] são oito milhões. Ele tem medo de vocês. E ele tem toda razão em ter medo, porque nós não vamos sair das ruas”, encerrou chamando o povo a lutar por Lula Livre.

Do PT