Em entrevista ao Clarín, Bolsonaro defende Eduardo e faz campanha para Macri
Jair Bolsonaro voltou à capa do governista Clarín, para a manchete entre aspas “Não quero que a Argentina siga a linha da Venezuela, por isso apoio Mauricio Macri” à reeleição. Logo abaixo, ameaçou o opositor Alberto Fernández: “Se ele vencer, podemos ter atrito”.
A entrevista foi em boa parte voltada a Lula, visitado por Fernández e lembrado pelo papa. De Francisco, Bolsonaro falou: “Não comungo com as ideias dele” sobre Lula.
O correspondente Guido Nejamkis não segurou as perguntas. “Mas foi realmente imparcial o julgamento de Lula pelo seu atual ministro da Justiça, Sergio Moro?” Resposta: “Pelo que acompanhei, foi”.
Outra: “A economia brasileira está estancada. Quando começa o crescimento?”. A resposta citou reformas e desburocratização. Nejamkis: “Você diz que, se a economia não crescer, o governo não se sustenta. Insisto, quando começa então?”. Resposta: “Com a Previdência, haverá um salto”.
O presidente brasileiro defendeu o filho para embaixador nos EUA, mas acrescentou: “Essa possibilidade foi levantada, e eu menciono a pos-si-bi-li-da-de”. A possibilidade ecoou no fim de semana da agência chinesa Xinhua a diversos americanos, como o New York Times, todos usando nos títulos a expressão “seu filho”.
Da FSP