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Povo tenta invadir Câmara, mas é excluído da votação da Previdência

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Contrários às mudanças nas regras do sistema de aposentadoria, manifestantes tentaram invadir, por volta das 16h30 desta quarta-feira (10), o anexo II da Câmara dos Deputados.

O protesto ocorre instantes antes da votação da reforma da Previdência. A segurança isolou a área com grades para evitar a efetivação da invasão.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou que combaterá tais iniciativas, inclusive com restrição de acesso às dependências do Congresso. Os manifestantes pedem regras mais brandas para a aposentadoria dos professores e a suspensão dos cortes do governo federal na área da Educação.

Quando viram o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) passar no interior do anexo da Câmara, os manifestantes gritaram “traidor, traidor, traidor”. Eles também chamaram o parlamentar de “canalha”.

Em ato pulverizado, criticaram ainda a política ambiental e indígena do governo Jair Bolsonaro. Além disso, gritavam palavras de ordem, como “Lula Livre”. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba, após condenação no âmbito da Operação Lava Jato.

O protesto foi organizado por sindicatos vinculados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical do PT, maior partido de oposição à gestão Bolsonaro. “Nós temos que fazer o enfrentamento mesmo, mas com cuidado para não machucar ninguém”, disse um dos líderes da manifestação.

A Polícia Militar do Distrito Federal foi acionada para auxiliar na proteção à Câmara.

De CongressoemFoco