Comissão de Ética da Presidência impôs sigilo a reuniões
A Comissão de Ética da Presidência impôs sigilo de pelo menos um mês ao conteúdo de suas reuniões.
A decisão foi tomada pelos próprios conselheiros na última reunião do colegiado, no Palácio do Planalto, na semana passada.
Até então, a divulgação das deliberações da comissão era aprovada ao fim de cada encontro, caso os conselheiros considerassem que havia casos sensíveis — geralmente, que envolviam ministros.
Em casos corriqueiros, a tradição era que apenas o presidente do colegiado aprovasse, protocolarmente, o material a ser divulgado.
Agora, ficará ainda mais difícil saber a quantas andam os processos contra autoridades do governo Bolsonaro.
Marcelo Álvaro, ministro do Turismo, por exemplo, é julgado há quatro meses, um prazo considerado excessivo para a rotina que o colegiado tinha até o começo da gestão Bolsonaro.
Da Época