Folhapress/Pedro Ladeira

Fake News: Ministra NÃO falou em favor de estupradores

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Cinco peças de desinformação que circulam nas redes sociais atribuem a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) declarações que não foram proferidas por eles, conforme Aos Fatos apurou em documentos da Corte, livros e registros na imprensa e segundo afirmou a assessoria do Supremo. Em comum, as informações falsas têm como alvo magistrados que já se posicionaram, em julgamentos ou entrevistas, pela revisão da prisão após a segunda instância: Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Celso de Mello.

REPRODUÇÃO
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A ministra Rosa Weber não disse nada parecido com a frase acima em seu voto pela revisão de prisões após condenações em segunda instância. Aos Fatos, em busca em sites noticiosos e em documentos do STF, não encontrou nenhum registro de que ela tenha feito tal afirmação em outras ocasiões.

Fora desse contexto, a única menção a “sexo forte” encontrada no site do STF está em voto do ministro Marco Aurélio Mello na discussão sobre o RE 658312/SC, que tratava do intervalo de 15 minutos para trabalhadoras do sexo feminino antes do serviço extraordinário. Em seu voto, Marco Aurélio disse: “se pudesse apontar um sexo forte, apontaria que é o feminino, mesmo porque, no lar, tenho um matriarcado, a começar pela Sandra, que é juíza, e juíza na área criminal”.

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