Major Olímpio apoia Datena candidato
Foi entre uma agenda com o presidente Jair Bolsonaro e os preparativos para uma viagem ao Santuário de Aparecida que Major Olímpio (PSL-SP) recebeu o UOL em seu escritório na zona norte de São Paulo.
Dentre vários assuntos, como a crise do PSL, o senador falou sobre a corrida à candidatura da prefeitura de SP.
Leia trecho da entrevista que aborda a relação dele e a deputada do mesmo partido, Joice Hasselmann:
UOL – O senhor pretende se candidatar a governador em 2022?
Major Olímpio – Se tiver saúde, condição política, sim. Sempre foi o meu desejo disputar o governo de São Paulo. Em 2018, só fizeram mais votos que eu o presidente Bolsonaro, o Haddad, o Ciro Gomes e o Doria no segundo turno das eleições. Então, eu demonstrei que tenho condição política. Vamos ver em 2022, porque ainda é muito precoce. Muita gente diz que tenho a possibilidade de disputar a Prefeitura de São Paulo, mas isso seria enganar a população. Hoje eu tenho que estar lá [em Brasília]. Sou o líder do partido no Senado.
O senhor já defendeu a candidatura da Joice Hasselmann para a Prefeitura de São Paulo, mas ela ameaça ir para o DEM para conseguir disputar. O senhor manteria o apoio a ela?
Eu vou apoiar o candidato do PSL. Ela é a candidatura mais viável dentro do partido. Tive todos os atritos do mundo com a Joice, e ela também comigo. Naquele momento foi antipatia à primeira vista. Mas ao longo do tempo chegamos a um ponto em comum. A Joice fez mais de 700 mil votos na cidade de São Paulo. Ela é a líder do governo no Congresso. Ela tem a confiança do presidente. É importante para o PSL e para Bolsonaro a conquista da eleição municipal de São Paulo.
Não dá para lançar um nome simbólico. Mas todo mundo sabe da minha amizade pessoal com o Datena, cheguei a convidá-lo para o PSL. Se ele tiver a intenção de disputar a prefeitura, é um candidato muito forte em qualquer legenda. É como o Jair Bolsonaro: uma figura popular, um comunicador. Mas eu sou um filiado do partido, não tenho esse poder de decisão.
O senhor vem mantendo conversas informais com o Datena sobre essa possibilidade?
Com o Datena, sempre. Grande amigo, de coração maravilhoso. Brincamos o tempo todo. É uma amizade que solidificou porque ele também é amigo do Jorge Kajuru, que se elegeu por Goiás. Essa possibilidade de ele entrar na vida política é muito por influência minha e do Kajuru. Ele diz: “Ah, se eu tivesse no Senado também, a gente ia estar quebrando o mundo nós três”, mas eu digo: “Se você estivesse lá, eu não estava”. Vai ser uma decisão muito pessoal. Eu acho que ele só vai definir nos limites de abril.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
De UOL