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Oposição quer taxar lucros e grandes fortunas

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Os partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, PT, PSOL, PCdoB, PDT e Rede, apresentaram uma emenda à PEC 45, que trata da reforma tributária do país. O projeto nasceu na Unicamp, cuja escola de economia se opõe ao liberalismo ortodoxo, e tem como principal autora a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Os parlamentares farão evento de divulgação na próxima terça-feira, 8, na Câmara dos Deputados.

O texto embute partes das reformas já em tramitação no Congresso e adiciona taxação de grandes fortunas, lucros e dividendos. Por fim, direciona recursos da Cide para preservação da Amazônia e dos royalties do petróleo para saúde e educação. Chamada de reforma tributária solidária, o grupo de parlamentares que endossa o texto afirma que o objetivo é reduzir a desigualdade no pagamento de impostos. “No Brasil, rico não paga imposto. Só trabalhador e a classe média que pagam”, segundo trecho presente na matéria.

O grupo de trabalho que definiu a proposta foi coordenado pelo professor Guilherme Melo, da Unicamp. Não é o único caso de um acadêmico participar das proposições deste assunto. O economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal, é o autor da PEC 45, matéria original que recebeu como emenda o projeto da oposição. O texto de Appy, que foi apresentado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), está na Comissão Especial da Câmara, esperando sessão de votação. Depois disso, irá ao plenário da Casa.

De VEJA