Doria quer ir para a extrema-direita
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Reportagem da Folha de SP mostra que, em meio à desconfiança e à insatisfação militar com Bolsonaro, João Doria tenta se aproximar das Forças Armadas em meio à demissão de generais do governo federal.
Doria quer usar os militares para reduzir os índices de criminalidade em São Paulo para servir como vitrine eleitoral de sua campanha à Presidência em 2022.
O plano do governador é atrair militares que deixaram recentemente o governo Bolsonaro. Recentemente, um assessor de Doria procurou o general Carlos Santos Cruz, que deixou o governo Bolsonaro em junho, e ofereceu filiação ao PSDB
O governador acha que uma suposta experiência de militares para combater crimes lhe permita construir uma política de segurança pública que lhe permita enfrentar o discurso de Bolsonaro sobre o tema.
Bolsonaro se gaba de feitos não comprovados de sua gestão na segurança pública e de um “pacote anticrime” (que já sofreu mudanças na Câmara) e que sequer foi aprovado e de uma “flexibilização da posse de armas” que, segundo críticos, pode piorar o quadro de violência.
Redação com Folha