Bolsonaristas do PSL vão ao TSE para sair do partido
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Os advogados do Aliança pelo Brasil , partido que o presidente Jair Bolsonaro quer criar, estão finalizando um pedido para o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) de desfiliação por “justa causa” dos 18 deputados punidos pelo PSL .
A defesa irá alegar que os deputados foram perseguidos pelo partido, citando o fato de a sigla ter entrado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra alguns deles: Eduardo Bolsonaro (SP), Alê Silva (MG), Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ), Daniel Silveira (RJ), Bibo Nunes (RS) e Filipe Barros (PR).
A expectativa é entrar com a ação nos próximos dias. Pela lei brasileira, os deputados precisam comprovar que houve “grave discriminação política pessoal” ou “mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário” para que a desfiliação não seja considerada infidelidade partidária, cuja pena pode ser perda de mandato.
Os deputados foram punidos por infringir as regras de disciplina e fidelidade partidária previstas no estatuto e no Código de Ética da sigla. Cada parlamentar sofreu a punição por um motivo específico, segundo a assessoria do partido.