Reuters/Tom Nicholson

Boris Johnson pode ter ganho no Reino Unido

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Os primeiros resultados de pesquisas de boca de urna no Reino Unido, divulgadas na noite desta quinta-feira (12) indicam que os conservadores poderão ter 368 assentos no Parlamento e os trabalhistas podem atingir 191, garantindo uma ampla maioria conservadora, mais folgada do que previam as pesquisas mais recentes.

Isso garantiria a recondução de Boris Johnson ao cargo de primeiro-ministro.

A pesquisa, promovida pela BBC/ITV/Sky com mais de 20 mil pessoas, também indicam um crescimento expressivo do Partido Nacional Escocês, superando as expectativas de pesquisas anteriores. O partido – que tem entre suas propostas a realização de um novo plebiscito para independência da Escócia – passaria a ocupar 55 assentos, em vez dos 20 atuais. Desta forma, o partido ocuparia quase todas as 59 vagas existentes na Escócia, deixando apenas 4 com parlamentares de outros partidos.

Veja abaixo os números apontados pela pesquisa:

  • Partido Conservador – 368 (50 a mais que o atual)
  • Partido Trabalhador – 191 (71 a menos que o atual)
  • Partido Liberal Democrata – 13 (1 a mais que o atual)
  • Partido Nacional Escocês (SNP) – 55 (20 a mais que o atual)
  • Partido do País de Gales (Plaid Cymru) – 3 (1 a menos que o atual)
  • Partido Verde – 1 (sem mudança)
  • Partido do Brexit – 0 (sem mudança)
  • Outros – 19 (1 a mais que o atual)

Nas últimas eleições, as pesquisas de boca de urna da BBC apontaram resultados muito parecidos com os finais. Em 2017, ela errou por 4 assentos, em 2015 por 22 e em 2010 teve uma previsão exata dos números oficiais.

Para obter a maioria, um partido precisa de 326 assentos. Antes de ser dissolvido no dia 6 de novembro, o Parlamento tinha 298 conservadores e 243 trabalhistas.

A votação começou às 7h locais (4h de Brasília) e terminou às 22h (19h de Brasília). A expectativa é que os resultados sejam divulgados na sexta-feira (13).

Caso um partido obtenha a maioria, já na sexta-feira seu líder irá ao Palácio de Buckingham, pedir permissão à rainha para formar um novo governo.

G1