Cariocas reprovam Witzel na Segurança Pública
Foto: Gabriel Monteiro/Agência O Globo
A insatisfação de cariocas com a segurança pública no estado do Rio diminuiu 30 pontos percentuais em comparação a março de 2018, segundo pesquisa Datafolha. Naquele ano, 85% dos entrevistados consideravam ruim ou péssimo o desempenho do governo estadual na área. Hoje, são 55%. A aprovação — que reúne quem avalia o desempenho como ótimo ou bom — saltou de 2% para 15%.
A desaprovação é maior entres as mulheres e os jovens. O levantamento mostra que 86% dos cariocas têm medo de serem vítimas de milícias — 10% já pagaram taxa a esses grupos — e 78% temem virar alvo de violência policial. Sete em cada dez cariocas afirmam que se mudariam da cidade devido à violência.
A Zona Sul da capital, que historicamente tem índices de violência menores, é a região com maior percentual de insatisfeitos.
Este ano, o Rio registrou queda de 21% nos homicídios dolosos e teve o menor número de vítimas fatais em episódios de violência desde 1991. Índices de roubos de veículos, cargas e de rua também caíram. Já as mortes provocadas por policiais em ação dispararam.
Em meio aos arrestos nas contas da prefeitura, uma resolução do secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero, suspendeu todos os pagamentos a fornecedores do município e demais movimentações financeiras até segunda ordem. O bloqueio nas operações da Subsecretaria do Tesouro vale desde as 14h desta segunda-feira. A resolução está no Diário Oficial do Município.
A prefeitura já teve mais R$ 92,1 milhões bloqueados na ação trabalhista para pagar dívidas com funcionários das Organizações Sociais da Saúde, que estão em greve devido a atrasos no pagamento dos salários de outubro, novembro e do 13º salários. Segundo o TRT, nesta segunda-feira foi expedido mandado para que desses R$ 92,1 milhões bloqueados, R$ 76,8 milhões sejam repassados para as OSS.