CPI das fake news quer exigência de CPF nas redes

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Foto: Reprodução

A CPI mista de Fake News ainda tem lenha para queimar, mas o presidente dela, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), já trabalha em medidas para tentar impedir a proliferação de notícias falsas. O senador quer obrigar empresas de e-mail e de redes sociais, por meio da lei, a exigir o CPF dos usuários na criação de perfis. Também pretende estabelecer que a compra de chips de smartphones só ocorra pessoalmente, na loja. O objetivo é coibir o anonimato nas redes. “Com isso vamos colocar uma trava na proliferação de perfis falsos”, disse à Coluna.

Tique-taque. Segundo o presidente da comissão, ideia é apresentar os projetos antes do início do recesso na próxima semana.

Calma, pessoal. Um especialista no mundo digital não vê com otimismo a proposta de Angelo Coronel. Segundo ele, a medida burocratiza o setor e atrapalha concorrência e a inovação.

No banco. Renan Calheiros (MDB-AL) é suplente na CPMI das Fake News e tem passado longe dela, por ora. A avaliação é de que até agora ela só dá palco ao disse me disse, ainda sem provas. O veterano ex-presidente do Senado quer entrar em campo à vera.

Fake. Deputados da oposição se queixam de serem alvo de informações falsas: salário mensal, verba de gabinete, cota parlamentar e auxílio-moradia de quatro meses são somados e o valor total é divulgado como se fosse de apenas um mês. O montante dá R$ 585 mil.

Estadão