Denúncias de Joice contra Bolsonaros animam CPMI

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Foto: Reprodução

Bem peneirado pela turma da CPMI das Fake News, o depoimento de Joice Hasselmann recolocou os trabalhos do colegiado na direção do objetivo sonhado pela “cúpula ampliada” do Congresso: descobrir quem banca (e como) a militância virtual bolsonarista. O substrato da fala da deputada deverá embasar novas convocações e pedidos de quebra de sigilos. “Precisamos chegar a esses financiadores e a quem foi beneficiado por esse investimento milionário”, disse o presidente da comissão, senador Angelo Coronel (PSD-BA), à Coluna.

Vítimas de ataques digitais comemoraram em privado as afirmações de Joice Hasselmann (PSL-SP) de que há um “gabinete do ódio” no Planalto e que mentiras são financiadas com muito dinheiro, público ou privado

No pior cenário, dizem algumas das vítimas, as afirmações da deputada ajudam a diminuir a intensidade dos ataques. Eles enxergam esse papel, inclusive, no inquérito aberto pelo Supremo sobre o tema.

Angelo Coronel lembra que, se ficar provado que há verba pública envolvida, é caso de improbidade. Se teve dinheiro privado nas eleições, é abuso de poder econômico.

“Ela apresentou post, meme, injúria e calúnia. Prova de fake news, nada. Isso aqui parece CPI do meme”, disse Bia Kicis (DF) sobre o depoimento de Joice Hasselmann.

Estadão