Investigação no Rio pode devastar bolsonarismo

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Foto: Adriano Machado/Reuters

Segundo a Folha de S. Paulo, a operação contra alvos ligados a Flávio Bolsonaro indica a dimensão do estrago que o caso pode resultar. Promotores descobriram indícios de desvio de salários e conexões da família Bolsonaro com parentes de milicianos.

Segundo a revista Crusoé, Queiroz recebeu R$ 2 milhões de 13 assessores no gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia do Rio. O Ministério Público encontrou 483 depósitos desses funcionários na conta de Queiroz.

Boa parte do dinheiro foi depositado pela mulher e pela filha de Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar uma das maiores milícias do estado. As duas repassaram R$ 203 mil para Queiroz e sacaram mais R$ 202 mil em espécie, quando ainda trabalhavam para Flávio Bolsonaro.

Os promotores acreditam que Flávio pode ter usado transações de imóveis e uma loja de chocolates para lavar dinheiro.

Além da quebra de sigilos bancários, foram encontrados e apreendidos celulares de pessoas ligadas à família.

A investigação indica que o gabinete de Flávio funcionava como um caixa eletrônico.

Redação com Folha