Moro prefere fingir que esqueceu Lula
O ministro da Justiça, Sergio Moro , afirmou nesta terça-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mais sua atribuição. O comentário foi feito em resposta a questionamento da imprensa sobre o último Datafolha , divulgado domingo. Segundo a pesquisa, a libertação do petista foi justa para 54% dos entrevistados e injusta para 42% .
— O presidente Lula foi considerado culpado por várias instâncias. As provas apontam que infelizmente ele se corrompeu. Lula não faz parte do meu presente, faz parte do meu passado e não é mais minha atribuição — declarou.
Moro também disse que seu bom desempenho no Datafolha é fruto do trabalho realizado na pasta que comanda. Segundo a pesquisa, entre os que dizem conhecê-lo, 53% avaliam sua gestão como ótima/boa. O índice é superior ao do presidente Jair Bolsonaro.
— Eu trabalho para a consecução dos objetivos do ministério, assumi o compromisso com o presidente Jair Bolsonaro que focariamos nesses objetivos na área criminal. Trabalhar pelos objetivos e alcançar resultados. às vezes a imprensa diz: ‘Moro sofre derrotas’, mas o objetivo primário é reduzir o índicce de crimes,e isso tem sido conseguido, o que é positivo. Houve queda de 22% nos assassinatos no Brasil neste ano, a Polícia Federal está fazendo um trabalho significativo, temos alcancado bons resultados. Essa pesquisa reflete os bons resultados. Não se faz isso para conseguir popularidade. Se vem popularidade, ótimo — disse em um evento sobre o STF.
O ministro da Justiça aproveitou para criticar excessos na imprensa e disse que o governo está no caminho certo.
— Acredito que nós estamos no caminho certo, estamos trabalhando para as coisas irem bem. Todos no governo estão fazendo isso. A imprensa tem papel fundamental, não existe democracia nem liberdade sem a imprensa, mas às vezes há excesso de drama nos questionamentos da imprensa. O país segue na normalidade, temos um futuro brilhante pela frente, o que nao nos deve cegar para uma série de problemas que devem ser corrigidos — afirmou.