Na Bahia, Bolsonaro assedia criança e é criticado nas redes sociais
Foto: Reprodução
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), dividiu opiniões após postar um vídeo em sua rede social em que força uma criança a tirar foto com ele. Na filmagem, o menino está acompanhado de uma mulher e vira o rosto na hora da foto.
O presidente ordena que uma nova fotografia seja feita e força o menino a olhar para a câmera. “Não é por falar, mas achei esse método estranho, era só conversar com a criança”, comentou uma seguidora do presidente. Na postagem, Bolsonaro definiu o vídeo como “a foto mais democrática do ano”, disse.
No fim do vídeo, o presidente ainda brinca com os familiares do menino dizendo que o curou. “Curei o moleque, ia ser petista”, afirma.
Logo após a postagem, o vídeo ganhou repercussão. Por um lado, internautas que repudiaram a atitude do presidente. “Também não gostei! Forçou a criança a fazer uma coisa que não queria, e olha o jeito que segurou a cabeça dele”, disse uma mulher.
Por outro, pessoas que entenderam a atitude de Bolsonaro como algo normal. “Sempre tem um ‘mimimzento’ nos comentários”, disse um seguidor. “A mãe e o pai não viram nada demais, até riram. A criança não chorou, então, não doeu e até saiu chupando os dedinhos no colo da mãe. Moral da história: parem com a palhaçada”, acrescentou outro.
O presidente da República está na Base Naval de Aratu, unidade da Marinha em São Tomé de Paripe, subúrbio de Salvador. Bolsonaro deixou Brasília na tarde da última sexta-feira (27) para passar o recesso de fim de ano na capital baiana. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não viajou com ele porque deve passar por uma pequena cirurgia nos próximos dias.
Neste domingo (29), o presidente pediu que o Congresso Nacional aprove a ampliação da posse e do porte de armas no país. Em postagem no Twitter, ele relacionou o crescimento no registro de armas de fogo à diminuição do número de mortes.
“Registro de armas de fogo cresceu 50% no corrente ano, levando-se em conta o mesmo período de 2018. Segundo ‘especialistas’, o número de mortes deveria aumentar no Brasil, mas na prática caiu 22%. Dependo do Parlamento para ampliar o direito à posse/porte para mais cidadãos”, escreveu o presidente.