PM usa medo em Paraisópolis em vez de inteligência
Matéria do UOL deste domingo (8) mostra a rotina de truculência da PM em Paraisópolis, e como a animosidade piora nas semanas seguintes a operações ‘assassinas’.
“Se um PM tiver desacerto de propina com o tráfico, tem tensão. Se troca tiro, tem tensão. Se dispersa os bailes com truculência e o tráfico cobrar depois, também tem tensão. Esse clima quem sentimos somos nós, moradores, que ficamos no meio disso tudo”, afirmou sob anonimato um comerciante de 47 anos.
Diversos moradores e comerciantes de Paraisópolis, e de muitas outras regiões pobres de São Paulo, afirmam que o método policial é recorrente, portanto trata-se de uma política de segurança.
Mas segundo estudiosos, há outra maneira de fazer segurança. Eles afirmam que há alternativa: usar inteligência. Mortes no baile ocorreram após assassinato de policial A última ação policial na comunidade, há uma semana, deixou nove mortos durante o Baile da DZ7, uma das principais festas de favela de São Paulo, que atrai gente de todo o país. Mas quem mora em Paraisópolis sabe que o clima era de tensão na região há pelo menos um mês. “Quando um policial morre aqui, os PMs reviram tudo nos dias seguintes.
REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DO UOL