Relator do caso Eduardo Bolsonaro é mais suspeito que o relatado
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Escolhido relator do processo contra Eduardo Bolsonaro, o deputado Igor Timo (Podemos-MG) não frequenta muito o Conselho de Ética. Mas, quando vai, vota a favor de arquivamento de ações contra os colegas.
Ele relata a acusação contra Eduardo que envolve o AI-5.
Das oito votações no conselho ocorridas neste ano, Timo compareceu em duas e votou por poupar os amigos e impedir que os processos fossem instaurados. Votou sequer para que a investigação ocorresse, o chamado parecer de admissibilidade.
Nas duas em que compareceu, votou pelo arquivamento. Foram nos casos envolvendo os deputados José Medeiros, também do Podemos, de Mato Grosso – por ter chamado um colega de “vagabundo” no plenário da Câmara – e do Coronel Tadeu (PSL-SP) – que chamou o ex-governador paulista Geraldo Alckmin de “assassino de policiais”.
Os dois foram arquivados.
Em outros seis casos, Timo não apareceu.