Bolsonaro chama de “lixo” a obra de Paulo Freire
Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na manhã desta sexta-feira (03/01/2020), ao deixar o Palácio da Alvorada, que quer mudar o sistema educacional brasileiro, que chamou de “lixo”, até o fim da gestão.
O mandatário do país falava sobre manter bom relacionamento com o Legislativo para focar em outras mudanças necessárias ao país.
“Muita gente acha que eu tenho que ser o machão: ‘Ah! Bate no Parlamento, bate no Judiciário’. Não tenho que bater em ninguém. Eu tenho que buscar meios para tirar 12, 13 milhões do desemprego no Brasil, diminuir a pobreza. Com certeza acertar esse sistema educacional lixo que está aí, baseado em Paulo Freire”, declarou.
Bolsonaro emendou, criticando a formação nas universidades públicas. “Ninguém sabe nada. Até, com todo respeito, muitos universitários acabam como bons militantes, nada além disso. Não sabem interpretar um artigo da Constituição, quem dirá a Constituição como um todo. Esse é um problema que a gente tem pela frente. Tem que lutar, correr atrás”, afirmou.
O presidente da República disse, ainda, que espera que os livros didáticos sejam elaborados pelo governo a partir de 2021.
“A partir de 21 [2021], todos os livros vão ser nossos, feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai estar lá a bandeira do Brasil na capa, vai ter lá o Hino Nacional. Os livros, hoje em dia, como regra, são um amontado de muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo”, disse.