#BolsonaroVaiCairEm2020 bomba no Twitter
O O último dia de 2019 começou com uma mobilização de positividades para o próximo ano. Pelo menos é o que muitos internautas quiseram passar nesta terça-feira 31 ao impulsionarem a hashtag #BolsonaroVaiCairEm2020, que alcançou o topo dos assuntos mais comentados no País no fim da manhã.
Usuários da rede social aproveitaram o clima de renovação do Ano Novo para fazerem um pedido sincero
O último dia de 2019 começou com uma mobilização de positividades para o próximo ano. Pelo menos é o que muitos internautas quiseram passar nesta terça-feira 31 ao impulsionarem a hashtag #BolsonaroVaiCairEm2020, que alcançou o topo dos assuntos mais comentados no País no fim da manhã.
O primeiro ano de Bolsonaro no Palácio do Planalto não foi simples, mas, caso o desejo expresso na hashtag não se concretize, é necessário pensar na contagem regressiva para a duração do governo no poder.
Mas esse não foi um ano difícil apenas para a oposição. A base do governo viu, na prática, o que as falas atravessadas do próprio presidente, de seus filhos ou de deputados e demais aliados trouxe para a popularidade de Jair Bolsonaro.
A última pesquisa CNI/Ibope mostrou que 38% da população considera o presidente ruim/péssimo, alta de quatro pontos percentuais desde setembro. São 29% que o consideram bom/ótimo – algo pelo qual ele parece se apegar, segundo mostra charge publicada por um usuário do Twitter que utilizou a hashtag.
No início de dezembro, a pesquisa Datafolha mostrou que oito em cada dez brasileiros desconfiam das declarações do presidente. O levantamento indica que 43% dos ouvidos nunca confiam no que diz o ex-capitão. Uma fatia de 37% confia eventualmente, e apenas 19% tem confiança total nas palavras de Bolsonaro.
As ideias perpetuadas por Bolsonaro e seus apoiadores foram das mais variadas – e absurdas – possíveis. Terra plana, movimento anti-vacina, ataques à direitos da população indígena e, também, aos recursos naturais. Pedir por direitos essenciais em 2020 parece clichê, mas é necessário reforçar quais valores são necessários para rebater ideias não apenas do presidente, mas também de seus ministros e secretários.