Católicos tentam censurar Carnaval do Rio

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Foto: Reprodução

A Arquidiocese do Rio, por meio de sua diretora jurídica, Claudine Milione Dutra, tem conversado com a Liga das Escolas de Samba e com a própria Mangueira sobre esse polêmico enredo “A verdade vos fará livre”, uma espécie de releitura da biografia de Jesus, que, no desfile, assumirá várias faces. A conversa tem sido, até agora, positiva e respeitosa de ambos os lados. O cardeal Dom Orani Tempesta foi o primeiro chefe da Igreja no Rio a visitar vários barracões de escolas de samba.

A última vez em que a Arquidiocese tentou censurar uma escola foi um tiro no pé.
O cardeal Dom Eugenio Salles (1920-2012) conseguiu uma ordem judicial proibindo a Beija-Flor de mostrar o abre-alas do desfile “Ratos e Urubus”, em 1989, que traria uma reprodução do Cristo Redentor vestido como um mendigo. Joãosinho Trinta cobriu a alegoria com um plástico preto e acrescentou uma faixa com “Mesmo proibido, olhai por nós”. Foi um sucesso.

O Globo