Fraga critica ação de Moro na Segurança Pública
Cotado para assumir o Ministério da Segurança Pública que o presidente JairBolsonaro cogita recriar, o ex-deputado federal AlbertoFraga (DEM-DF) se diz lisonjeado com a ideia, mas nega ter conversado recentemente com o presidente sobre o assunto. Fraga defendeu o desmembramento do ministério de Sergio Moro – hoje Justiça e Segurança Pública – para dar maior priorização à pauta da segurança e desvinculou as ações tomadas pelo ex-juiz da Lava-Jato na redução dos índices de criminalidade em 2019.
Questionado sobre se aceitaria o cargo caso Bolsonaro o convidasse, Fraga disse “não fazer a menor ideia”, e que teria de conversar com o presidente antes. O ex-deputado aproveitou para cutucar Moro quando respondeu sobre por que acha que seu nome foi cogitado para a pasta.
Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira que estuda a recriação da pasta, como havia prometido na quarta-feira para secretários estaduais da área. Ele admitiu que Sergio Moro “deve ser” contrário à ideia, já que veria seu “superministério” separado em dois ministérios, o da Justiça, no qual o ex-juiz permaneceria, e o da Segurança Pública.
Fraga minimizou a atuação de Moro à frente da pasta.
— Quero que você me aponte qual foi a medida que ele (Moro) adotou (para a redução da criminalidade) — disse Fraga, antes de listar duas medidas do Ministério da Justiça e Segurança Pública que, segundo ele, não tiveram relação direta com a queda dos crimes no país.