Governo fechou seis embaixadas no Caribe e na África desde 2018
O Ministério das Relações Exteriores fechou embaixadas no Caribe e na África, criadas pelos governos do PT, finalizando um processo iniciado em 2018. Com isso, sob Michel Temer e Jair Bolsonaro, foram encerradas as atividades em seis representações. A expectativa de economia ao Itamaraty é de cerca de R$ 9 milhões ao ano. Antes de tomar posse, Bolsonaro já havia prometido acabar com embaixadas “ociosas”. Na prática, significa mais um capítulo da mudança no eixo diplomático elaborado pelo PT: multilateralista e focado nas relações “sul-sul”.
Tchau. O Itamaraty fechou representações em Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Granada, Serra Leoa e Libéria.
Balança. Os critérios do ministério: baixa representatividade de brasileiros; pouca expressão do comércio bilateral; alta concentração do volume de trabalho de caráter administrativo; e custo de manutenção.
Soberania… Diplomatas apontam que esse processo prioriza relações comerciais em detrimento, por exemplo, da importância estratégica para defesa nacional desses países caribenhos.
…e apoio. Ignora também, avaliam diplomatas, os votos dos países em organizações internacionais, como na disputa por uma vaga no Conselho de Segurança da ONU – para a qual o Brasil deve concorrer em 2021.
Como era. O governo do ex-presidente Lula abriu 44 embaixadas brasileiras, sendo 19 em países africanos, chegando a um total de 127.