Sindicato do INSS não quer militares no órgão
Foto: Gustavo Roth/Folha Imagem/Dedoc
O sindicalismo ligado à categoria de servidores de seguridade social começou a organizar um movimento que, se concretizado, poderá agravar ainda mais a situação do governo de Jair Bolsonaro diante da fila de brasileiros à espera da aposentadoria no INSS.
Nos corredores do órgão, a notícia da contratação de militares da reserva para auxiliarem no processamento de aposentadorias foi recebida com forte contrariedade. Como é comum nessa turma sindical, eles defendem a abertura de concurso público para ampliar o quadro de servidores do órgão.
“Só uma carreira típica de Estado com a valorização dos trabalhadores do INSS pode colocar fim ao apagão dos serviços do INSS. Neste momento e dada a gravidade das medidas anunciadas (contratação dos militares) só a construção da greve pode colocar um fim a este desperdício de dinheiro público”, diz o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social.
No INSS, o comentário de servidores ligados à cúpula é de que o presidente, Renato Vieira, será o primeiro a rodar, caso a greve aconteça.