Sob Bolsonaro, metade do povo fica com “nome sujo”
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Controlar o próprio orçamento tem sido um grande desafio para os brasileiros. É isso que revelou uma pesquisa da SPC Brasil com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
O estudo mostra que 48% dos consumidores não conseguem manter as finanças de maneira equilibrada. Além disso, quase metade dos brasileiros também ficaram com o nome sujo em algum momento nos últimos 12 meses.
A resposta para a falta de equilíbrio nas contas pode estar na confiança na própria memória para anotar as despesas ou até mesmo não fazer nenhum registro dos ganhos e gastos. Delegar a função para terceiros também pode ser um problema.
Até mesmo entre aqueles que estabelecem um método de controle, somente 1/3 planeja o mês com antecedência. As maiores dificuldades são a renda variável, a falta de disciplina e a falta de tempo.
A economista chefe da SPC Brasil, Marcela Kawuauti, explica a importância de um planejamento antecipado para não acumular dívidas em atraso.
“Desses que tiveram nome sujo, 39% disseram que passaram a controlar os gastos depois da negativação. Seria importante que o brasileiro desse essa importância antes da negativação, porque dessa forma ele evita não só o endividamento como também consegue fazer uma reserva financeira para imprevistos.”
A pesquisa da SPC Brasil ainda revelou que o consumidor até tende a anotar os gastos fixos, mas deixa as despesas extras em segundo plano. Custos como lazer, alimentação fora de casa e compras de roupas acabam muitas vezes não sendo considerados. Só 33% das pessoas fazem o planejamento ideal.
Entre os que costumam anotar todos os gastos, a ferramenta principal continua sendo o bom e velho caderno de anotações. Planilhas em computadores e aplicativos são outras alternativas para se prevenir na hora de gastar.