Homologação de delação leva Cabral às lágrimas
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Teve até lágrimas. Ao saber que sua delação premiada foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, na semana passada, Sérgio Cabral chorou. O ex-governador está preso há mais de três anos e foi condenado a 280 anos de detenção.
Desde que assinou seu acordo com a Polícia Federal, no fim ano passado, o ex-governador estava muito ansioso e não escondia o temor de ter sua delação rejeitada pelo Supremo. O acordo tem entre os seus principais focos integrantes do poder judiciário.
A pessoas próximas, Cabral disse que a homologação foi a primeira resposta que teve da Justiça desde que decidiu “mudar de postura e colaborar”. Sobre o conteúdo, o político tem afirmado que “não irá nem além e nem aquém dos fatos, focando estritamente no que aconteceu”.
O Ministério Público Federal do Rio resistiu em fazer um acordo de delação com Cabral. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se posicionou contra a tratativa. Ambos alegam que Cabral ocultou informações, protegeu pessoas nas negociações e que também é o principal líder da organização criminosa investigada. Não poderia, portanto, se beneficiar de um acordo.