PSOL acusa Flávio Bolsonaro de quebra de decoro
Foto: Fabio Motta/Estadão
O PSOL vai representar nesta terça-feira, 11, no Conselho de ética do Senado contra Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ).
O partido de oposição alega quebra de decoro por relações com os ex-militares Fabricio Queiroz e Adriano da Nóbrega. O primeiro é investigado num suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj. O segundo, assassinado nesta semana, é apontado pelo Ministério Público fluminense como o chefe do grupo Escritório do Crime.
“Já não é mais possível que Flávio Bolsonaro não responda pelas graves suspeitas que o envolvem. Essa blindagem ao filho do presidente precisa ter fim. Os crimes são evidentes, só não vê quem não quer”, disse o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.
Primeiramente, a representação precisa ser aceita pelo colegiado, que é comandado por Jayme Campos (DEM-MT), um aliado de Davi Alcolumbre (DEM-AP), próximo ao governo. Outro obstáculo é que trata de fatos anteriores ao mandato do senador.
Procurado, o senador Flávio Bolsonaro não respondeu até o momento.