Witzel elogia Polícia do Rio após morte de miliciano

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Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

O governador Wilson Witzel afirmou, nesta segunda-feira, que a operação policial que terminou com a morte do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, no município de Esplanada, na Bahia, “obteve o resultado que se esperava”. A declaração foi dada durante a inauguração de duas bases do programa Segurança Presente na Baixada Fluminense: Queimados e Belford Roxo. Ele era réu na “Operação Intocáveis” do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que investiga a milícia de Rio das Pedras.

— (A Polícia Civil) chegou ao local do crime para prender, mas infelizmente o bandido que ali estava não quis se entregar, trocou tiros com a polícia e infelizmente faleceu. A Policia do Rio de Janeiro mostrou que está em outro patamar — afirmou Witzel.

O governador apontou que os números alcançados pela polícia deve-se à independência da Polícia Militar, que no seu governo estadual deixou de ser subordinada a uma secretaria. Ele também destacou o desempenho do Segurança Presente, que chega a 25 bases no estado.

— A segurança pública era a minha missão mais difícil. Quando assumi, eu impus o desafio de que não haveria a interferência política na cadeia de comando do Coronel Figueredo. É por isso que hoje a polícia apresenta esses resultados. E o Segurança Presente tem feito sucesso porque é com uma polícia de proximidade, sendo um importante instrumento da segurança.

Serão 40 policiais atuando por dia nas duas cidades. Em Queimados, a base será na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro do município. Já em Belford Roxo, eles estarão distribuídos em duas bases: uma no Centro e outra no bairro Lote XV. Os coletes dos agentes contam com a marca da Cedae ao lado da logomarca do governo estadual, do lado direito da roupa.

As operações nos municípios funcionarão diariamente, das 6h às 22h, com policiais militares patrulhando ruas das cidades a pé, de motocicletas e também em viaturas.

O prefeito de Queimados, Carlos Vilela, considerou o projeto como um “presente” do governador. A cidade foi apontada no relatório Atlas da Violência em 2018 como o município mais violento do país: 134,9 homicídios e mortes violentas a cada 100 mil habitantes. Já na pesquisa do ano seguinte, em 2019, a cidade passou para a quinta colocação, com com taxa de 115,6.

Com essas duas inaugurações, chega a 25 o número de bases do programa — cinco delas na Baixada Fluminense, somando a Nova Iguaçu, Austin e Duque de Caxias. O projeto também atua nos bairros Lapa, Centro, Lagoa, Ipanema, Leblon, Botafogo, Tijuca, Méier, Laranjeiras, Bangu, Niterói, Aterro do Flamengo, Recreio, Copacabana, Barra da Tijuca, Grajaú/Vila Isabel, São Gonçalo, Bonsucesso, Madureira e Jacarepaguá.

O Globo