Empresa volta a monitorar tornozeleiras eletrônicas no Rio
Foto: Guilherme Pinto/Extra
A Spacecom, empresa que fornece tornozeleiras eletrônicas e monitora usuários do aparelho no Rio de Janeiro, restabeleceu os serviços que presta ao estado. A juíza Alessandra Cristina Tufvesson, que havia autorizado a companhia a suspender os trabalhos por falta de pagamento, deu hoje uma nova decisão.
No despacho, Alessandra Cristina reconhece o pagamento feito pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) no valor de R$ 4,7 milhões, ainda que fora prazo, e determina que a empresa volte prestar serviços ao Rio de Janeiro.
“Ainda que extemporâneo, o pagamento foi comprovado pelo autor em IE 418/419, motivo pelo qual restabeleço a decisão de IE 31/232, devendo o réu manter ou, se for o caso, restabelecer a prestação do serviço contratado”, escreveu a juíza. O valor que a Seap deve à empresa é de pouco mais de R$ 11 milhões.
Na tarde de ontem, como revelou a coluna, a Spacecom suspendeu os trabalhos que presta ao estado. Com isso, a Seap parou de ter acesso à localização de condenados que cumprem pena fora da prisão e que são monitorados por tornozeleira, como o ex-governador Luiz Fernando Pezão. A Spacecom também parou de fornecer novas tornozeleiras solicitadas pelo sistema prisional fluminense. Com a nova decisão, esses serviços foram retomados nesta tarde.